quarta-feira, 9 de outubro de 2013

"ECO:Em seu sentido mais literal, o eco somente repete aquilo que houve antes, multiplicando as cópias, prolongando o som ou a identidade como reprodução do mesmo. Mas essa literalidade não é nem mesmo correta como descrição do fenômeno fisíco. Ecos são retornos atrasados do som; são reproduções incompletas, que normalmente apenas devolvem os fragmentos finais de uma frase. Um eco salta grandes lapsos de espaço ( o som reverbera entre pontos distantes ) e tempo ( os ecos não são instantâneos ), mas também cria lapsos de significado e de inteligibilidade" Joan W. Scott 




Pergunta-se, o que é uma boa saúde? Toda racionalidade biomédica outorgou sobre nossas vidas um novo modo de controle, esse, ultrapassa o panoptismo das instituições clássicas do mundo que chamaram de moderno. A biopolítica  esta na incapacidade de não controle sobre si, restando como alternativas de vida, o pobre sobrivivencialismo da sub vida. Desejamos o corpo fascista, perfeito, porém, mimetizamos cruelmente uma certa existência débil, a qual odiamos dia após dia.

Ao mesmo tempo, não há corpo natural, nunca haverá.






















- Todo mito nacional é fundado a partir de uma relação de comparação com o outro, onde quem o instaura encontra-se imagéticamente em uma relação de superioridade.

- A supressão do objeto foi bem sucessida até certo momento. Era a vontade dos loucos que não suportavam mais a fetichização das formas que criavam. No entanto, o gesto, que veio a substituir também foi fetichizado, ganhando maior valor simbólico ($) 

- Blade Runner tem um certo niilismo. A vida não é só réplica. Inventamos outras tantas!


 

 

 

 

 

Esse incômodo  surgiu no ano de 2012, na cidade de Porto Alegre

Fotos-textos : Ali Savage (Brasil)

                             Roberto Majano (Espanha)